Amesterdão, conhecida pelos seus canais (mais de 100 km) e pelas sua pontes (mais de 1200), onde as bicicletas são o meio de transporte mais usado, onde quase todos os seus habitantes falam inglês, também têm um bairro onde a prostituição é legal e nos coffee shops é permitida a venda de drogas leves, mas é proibida a venda de bebidas alcoólicas!!!

Transportes:

Depois de fazer check-out em Roterdão, fui em direcção à Rotterdam Centraal Station e comprei o bilhete para o último destino da minha viagem, Amesterdão!! E pela 1ª vez na minha vida, andei num comboio com dois andares!! 🙂 A viagem Roterdão – Amesterdão durou 40 minutos!!

Quando cheguei a Amesterdão, tal como referi no artigo anterior, decidi ir de Tram até ao hotel, mas não comprei o bilhete na estação e dentro do Tram descobri que não aceitam dinheiro, só cartão de crédito… Por isso entrei na primeira paragem e saí na segunda… mas não fui a única… 😀

Durante os dois dias na cidade, fiz todos os meus percursos a pé!! O bem desta cidade é ser plana, então torna-se menos cansativo e é fácil de palmilhar as ruas de Amesterdão, para além de ser encantador e fascinante!! E para os aventureiros que decidirem usar como meio de locomoção a bicicleta, também torna os percursos mais fáceis de fazer, já que praticamente não existem subidas ou descidas… Eu jamais me aventuraria a andar de bicicleta em Amesterdão… em dois dias presenciei dois acidentes, no primeiro foram só joelhos e cotovelos esfolados e no outro houve até uma mão partida… é demasiada confusão e os habitantes “aceleram muito nos pedais”!!!

Para regressar a Portugal fui novamente até à Amsterdam Centraal Station e fui de comboio até Schiphol, o aeroporto da cidade!!

Viajei pela Tap, coisa que já não fazia há vários anos… Consegui comprar viagem Amesterdão – Porto por €39,25, com direito a um “lanchinho” e a 3 lugares só para mim!!! 🙂 Foi uma viagem agradável, pontual e com uma equipa bastante profissional e simpática!! Para fazer o check-in foi muito simples, já que no aeroporto existem máquinas de self-service check-in em que basta ter o nº de voo, a companhia que vai voar e o Cartão de Cidadão ou Passaporte!! Existem várias máquinas disponíveis, é rápido, fácil e o cartão de embarque sai na hora!! 😉

Alojamento:

Cheguei ao hotel para fazer check-in a meio da tarde, foi o alojamento que mais trabalho me deu a pesquisar pois as estadias em Amesterdão não são muito baratas… Na recepção não fui recebida com a simpatia de todos os outros sítios em que fiquei, o inglês era fraco e não foi fácil para esclarecer as poucas dúvidas que tinha… o quarto ficava no 4º andar e as escadas eram muitas e os degraus mais pequenos que o meu pé… 😀 ainda bem que levo mochila, porque com malas grandes ou mesmo de cabine é certamente um desafio subir sem tropeçar… O espaço não era grande e tudo tinha aspecto de velho, o chão em alcatifa era escuro e gasto, a cama era velha e o colchão não era dos melhores, nem as almofadas, no entanto a roupa era lavada e decente… A casa de banho tinha sido renovada, com um lavatório minúsculo e um chuveiro com uma cortina que impedia a água de inundar o chão, pois o chuveiro não tinha protecção, apenas uma inclinação para a água escoar… As coisas positivas foram: a localização, que ficava a menos de 1 km da Museumplein e a poucos metros do Vondelpark; o quarto que era virado para as traseiras do prédio com duas janelas grandes; no mesmo edifício no 1º andar tinha um supermercado (com tudo o que era necessário para me “abastecer”); era sossegado; e tinha o Bentley, um gato amarelo, a mascote do hotel que andava por lá a receber mimo dos hóspedes!! 🙂

Petiscar por Amesterdão:

Nada mais perfeito para experimentar delícias típicas de um país, como um mercado de rua famoso onde tudo se vende, incluindo petiscos feitos pelos locais, na hora e à nossa frente, e este chama-se Albert Cuyp Markt, o mercado mais movimentado da Holanda e dizem que é o maior mercado de rua da Europa.

E agora o que devem provar e degustar:

• Stroopwafel, é um biscoito, que para mim é uma bolacha, de origem holandesa formada por duas partes de massa finas unidas com uma calda espessa de caramelo (syrup) e nestas feiras são feitas na hora, a cada pedido com tamanho XXL e de forma arredondada!! 🙂
• Poffertjes, são nada mais nada menos que mini panquecas, super fofas e deliciosas polvilhadas com açúcar e manteiga e que também são feitas na hora e servidas quentinhas!!
• Haring, desta vez saudável, haring é um peixe (arenque), que aparentemente parece cru, mas não… é ligeiramente curado em sal e tipicamente servido com cebola picada e pickles fatiados, um delícia servida todo o ano, saudável e fresca!!

Amesterdão para mim foi sem dúvida a cidade em que me senti mais segura ao andar pelas ruas, sem receio algum de ser assaltada ou abordada para esquemas, uma cidade onde cada qual segue o seu caminho e basicamente ignora os outros, ao contrário de nós portugueses que dizemos bom dia a qualquer estranho e somos simpáticos demais e por isso um povo tão acolhedor!! 🙂 Uma cidade a repetir para conhecer melhor e talvez para viver um pouco mais o seu ambiente e os seus arredores!!

E acabou assim, em grande, a minha viagem “solo” por dez dias, onde viajei por 3 países, 5 cidades!! Uma aventura bem estudada, com muitas horas de pesquisa, um roteiro muito bem definido, estadias reservadas, bilhetes de monumentos e atracções comprados, horários de transportes bem delineados… enfim uma viagem (im)perfeita, que só foi pena não durar mais tempo para conhecer com calma tudo aquilo a que me propus fazer!! 😉

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Em breve vou escrever um artigo sobre uma cidade portuguesa, que me levou a conhecê-la pela sua arte urbana e por ter uma “lagoa encantada” e a maior da Península Ibérica! Leia aqui!

Até já!! 😉