Ainda pelo Concelho de Penafiel, depois da passagem pela Aldeia e Moinhos de Cabroelo, seguimos em direcção a Rio de Moinhos passando pela magnífica Ponte Duarte Pacheco! Paramos logo à saída e ao lado do restaurante que ali existe, num pequeno portão aberto seguido de imensos degraus, descemos e tivemos uma perspectiva fantástica desta construção que foi inaugurada em 1941!

Continuando por ruas muitas estreitas e sinuosas fomos até um lugar, descoberto por uma das amigas, em tempos de pandemia, que apesar de ter muito lixo (infelizmente e certamente trazido pelo rio), é um local quase deserto e com um cenário deslumbrante!

Apelidamos o local de “Península” e fica bem no rio Tâmega e estava ideal para que pudéssemos atravessar e ir espreitar o pequeno pedaço de terra que de península (fluvial) por vezes se transforma em ilhota!
Boelhe estava próximo e percorrendo mais uns caminhos estreitos, felizmente desertos, fomos até ao “Baloiço Sentir Boelhe” que fica no Parque Fluvial das Famílias.

Depois de estacionarmos, ainda dentro do carro, uma chuvada bem forte e rápida acompanhada de um sol envergonhado e de um rio agressivo que durou dois ou três minutos… um momento inesquecível! Mais uma vez, é um lugar bonito com o Rio Tâmega a acompanhar e uma tranquilidade sentida, só em apreciar a paisagem!

O passeio finalizou num dos mais belos exemplares da Rota Românica do Tâmega e Sousa, a Igreja de São Gens de Boelhe, construída no século XIII, classificada como Monumento Nacional em 1927.